From: "Gregorio Carboni Maestri" <gregorio.maestri-AT-credit.tin.it> Subject: AUT: =?iso-8859-1?Q?Greg=F3rio_Carboni_Maestri:_A_batalha_de_G=EAnova_1._Uma_c?= Date: Tue, 21 Aug 2001 15:18:47 +0200 This is a multi-part message in MIME format. Greg=F3rio Carboni: A batalha de G=EAnova: Uma cidade-s=EDmbolo da globaliza=E7=E3o (I)Portada Directorio Debates Buscador Redacci=F3n Correo 13 de agosto de 2001 A batalha de G=EAnova: Uma cidade-s=EDmbolo da globaliza=E7=E3o (I) Greg=F3rio Carboni Maestri* Cora=E7=E3o do mundo Europa. In=EDcio da Idade Média. Reinos europeus e cidades-estado italianas expandem-se. Conquistas. Guerras. Ci=EAncia. Mares e oceanos dominados por alguns pa=EDses e rep=FAblicas mar=EDtimas: G=EAnova, Veneza, Portugal, Espanha. Primeiras forma=E7=F5es nacionais. Inglaterra, Fran=E7a, Espanha, Portugal. A expans=E3o mar=EDtima gera o mundo da globaliza=E7=E3o. No cora=E7=E3o dos fatos, G=EAnova, senhora do Mediterr=E2neo. A atividade mar=EDtima torna-a pot=EAncia financeiro-comercial 'mundializada'. Em 1104, seu porto global possu=ED mais de setenta barcos! G=EAnova financia os cruzados. Avan=E7a no Mediterr=E2neo Oriental. Chega ao mar Negro. A globaliza=E7=E3o estende as rela=E7=F5es de poder. Razias. Guerras. Comércio. A burguesia genovesa - comerciantes, armadores, banqueiros - unem-se contra sarracenos, pisanos, venezianos. Em jogo, o controle do Mediterr=E2neo, o mar mundial de ent=E3o. 1408. Nasce a Uni=E3o dos Bancos de Crédito de G=EAnova. O Banco San Giorgio. As primeiras casas banc=E1rias modernas. Dep=F3sitos. Cheques. Cartas de c=E2mbio. Seguros de barcos, cargas, bens. O eixo da globaliza=E7=E3o desloca-se para a Europa do Norte. G=EAnova envia galeras ao Atl=E2ntico, espia Portugal. A cidade produz e exporta profissionais do mar. Entre eles, Colombo: o her=F3i da globaliza=E7=E3o. Ironicamente, é exemplo do executivo moderno: especializado, prec=E1rio, oportunista, mundializado. Emigrando para aumentar o valor de seu saber, se oferece a Portugal e se vende =E0 Espanha. Os lusitanos tinham s=F3lidas rela=E7=F5es com G=EAnova. T=E3o parecido é o dialeto da cidade com a l=EDngua de Cam=F5es que os genoveses dizem orgulhosos serem os "portugueses" da It=E1lia. 1492. A super explora=E7=E3o das Américas acelera a mundializa=E7=E3o, consolida a centralidade atl=E2ntica, o decl=EDnio da gloriosa rep=FAblica mar=EDtima italiana. A Globaliza=E7=E3o n=E3o tem p=E1tria e n=E3o respeita tradi=E7=F5es! Nova globaliza=E7=E3o Séculos mais tarde, as revolu=E7=F5es globais, burguesa, na Fran=E7a, em 1789, prolet=E1ria, na R=FAssia, em 1917. Vergado sob o peso das contradi=E7=F5es burocr=E1ticas, o Partido Comunista Italiano prossegue a luta pelo socialismo internacionalista, a globaliza=E7=E3o do trabalho. A mundializa=E7=E3o capitalista em crise produz a Primeira e, a seguir, a Segunda Guerra Mundial. G=EAnova, sempre presente. Durante a Guerra, forte resist=EAncia oper=E1ria e comunista ajuda a dobrar os camisas negras e pardas. Ao finalizar o conflito, o peito da cidade recebe estufado a Medalha de Ouro da Resist=EAncia. Suas =EDngremes ladeiras haviam sido lavadas pelo sangue generoso antifascista. Desde sempre, G=EAnova teve v=E1rios prefeitos progressitas, primeiro socialistas, logo, comunistas. Em meados de 1960, sob as bandeira vermelhas, genoveses protestaram contra o apoio do p=F3s-fascista Movimento Social Italiano ao governo democrata-crist=E3o, pondo fim ao primeiro e =FAltimo governo "preto e branco" italiano. Antes do atual! G=EAnova é também met=E1fora dos novos tempos. Um dos maiores portos do mundo. Cidade vértice do Tri=E2ngulo industrial italiano. Centro petrol=EDfero. Cora=E7=E3o de resist=EAncia oper=E1ria, sindical, pol=EDtica, cultural. Ligada ao mundo pelo seu porto, mantém forte cultura provincial. Anos 70. Crise. Infla=E7=E3o. Guerra Fria. Luta de massa nos pa=EDses imperialistas. América Latina, =C1sia, Oriente em fogo. O presidente franc=EAs conservador Giscard-d'Estaing prop=F5e criar clube privado dos pa=EDses capitalistas ricos: EUA., Jap=E3o, Alemanha, Fran=E7a e Inglaterra. Nasce o Clube de Paris, o Grupo dos 5. O G 5, para os =EDntimos! Mitterand, o novo presidente "socialista" franc=EAs, abre a porta do clube =E0 It=E1lia e ao Canad=E1. Nos anos do "milagre ", a It=E1lia tornara-se a quinta economia, na frente da Inglaterra, logo atr=E1s da Fran=E7a. Do G5 chega-se ao G7. Milagre italiano S=E3o os anos da It=E1lia "self-made man". Ferrari Testarossa, United Collors, FIAT, Olivetti! Sob a chefia de Craxi, o Partido Socialista Italiano refestela-se no leito do poder. A noiva é a Democracia Crist=E3, velha rameira da pol=EDtica italiana. O primeiro governo "rosa" capitaliza as "vit=F3rias" do capital. Navegando nos mares do eurocomunismo, o PCI desmobiliza o operariado. H=E1 que apoiar o capitalismo it=E1lico. Ap=F3s, se far=E1 a distribui=E7=E3o do bolo! Era da Perestroika. Queda do bloco soviético. O PCI, maior partido comunista do ocidente, beija a lona eleitoral, levanta-se, mergulha de cabe=E7a na piscina social-democrata, na raia do PSI, tragado pelo ralo dos processos anti-corrup=E7=E3o. Com novo nome - Partido dos Democratas de Esquerda [PDS] -filia-se =E0 Internacional Socialista! Os esfor=E7os s=E3o recompensados. Em 1996, o PDS e a coaliz=E3o da Oliveira vencem as elei=E7=F5es! Finalmente s=F3s, com o poder! No governo, o ex-PCI, protagonista das grandes lutas hist=F3ricas, esquece tudo - inclusive a antiga batalha contra a entrada no G7. As desculpas s=E3o boas. O clube nunca fora t=E3o 'socialista'. Os "camaradas" da Terceira Via s=E3o cinco sobre sete: Clinton, Schroeder, Jospin, Blair, Chrétien. Participar n=E3o basta. Organizar um encontro é preciso! Nenhum "=F3leo" superar=E1 o da Oliveira como tempero da salada do capital! Urbis-s=EDmbolo da globaliza=E7=E3o, G=EAnova é escolhida para sediar a reuni=E3o de 2001, sob a presid=EAncia italiana, do agora G8, com a entrada da R=FAssia capitalista, pela janela. O s=EDmbolo do encontro, um barco do renascimento de velas ao vento. G=EAnova triste. As ren=FAncias sociais-democratas e as derrotas hist=F3ricas do socialismo sentem-se fortes na cidade feiticeira. Nova pobreza, novo racismo, nova criminalidade, nova explora=E7=E3o de imigrados. Forte e arrogante, a direita populista vencera as elei=E7=F5es regionais na Lig=FAria vermelha, hinterl=E2ndia da cidade mar=EDtima. Cidade vermelha A escolha deve-se também =E0 cor pol=EDtica de G=EAnova, cidade de esquerda. Os rios de dinheiro destinados ao evento ser=E3o entregues a prefeitura amiga! Prop=F5e-se plano de interven=E7=E3o fara=F4nico. G=EAnova receber=E1 renovada os visitantes excelentes e as c=E2maras televisivas mundiais. Edif=EDcios, pra=E7as e ruas do Centro hist=F3rico s=E3o restaurados, sob a batuta do poderoso arquiteto genov=EAs Renzo Piano. Uma nova linha de metr=F4 atravessar=E1 a cidade antiga. As periferias oper=E1rias, os bairros pobres, os sub=FArbios dos imigrados s=E3o esquecidos. Os resultados s=E3o dram=E1ticos. Fere-se o mais extenso centro hist=F3rico europeu. Muitos edif=EDcios j=E1 haviam sido restaurados, quando das comemora=E7=F5es Colombianas de 92. S=E3o golpeados centenas de outros, conservados, devido =E0 falta de restauro! O centro hist=F3rico transforma-se em cart=E3o postal. Fachadas medievais s=E3o plastificadas. Plantam-se palmeiras e plantas ex=F3ticas do Egito pela cidade! Os gastos s=E3o de jogos ol=EDmpicos. A reuni=E3o, anti-democr=E1tica, durar=E1 tr=EAs dias! Ap=F3s cinco anos de pol=EDticas neoliberais, a Terceira Via italiana vai pra lona, nas elei=E7=F5es de 13 de maio 2001, derrotada pela "Casa das Liberdades" do mega-capitalista Silvio Berlusconi e seus aliado pr=F3-fascistas, separatistas e xen=F3fobos. Quem preparou a festa, n=E3o cortar=E1 o bolo. O G8 se realizar=E1 sob a batuta e o tac=E3o do novo governo. O cen=E1rio da Batalha de G=EAnova est=E1 posto. * Greg=F3rio Carboni, 24, =EDtalo-brasileiro, trabalha e estuda em Mil=E3o, It=E1lia. - Portada | Iberoamérica | Internacional | Derechos Humanos | Cultura | Ecolog=EDa | Econom=EDa | Sociedad | Ciencia y tecnolog=EDa | Directorio | Redacci=F3n
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13 de agosto de 2001 |
A batalha de
G=EAnova: Uma cidade-s=EDmbolo da globaliza=E7=E3o (I)
Greg=F3rio Carboni
Maestri*
Cora=E7=E3o do
mundo
Europa. In=EDcio da Idade Média. Reinos europeus e cidades-estado italianas expandem-se. Conquistas. Guerras. Ci=EAncia. Mares e oceanos dominados por alguns pa=EDses e rep=FAblicas mar=EDtimas: G=EAnova, Veneza, Portugal, Espanha. Primeiras forma=E7=F5es nacionais. Inglaterra, Fran=E7a, Espanha, Portugal. A expans=E3o mar=EDtima gera o mundo da globaliza=E7=E3o. No cora=E7=E3o dos fatos, G=EAnova, senhora do Mediterr=E2neo. A atividade mar=EDtima torna-a pot=EAncia financeiro-comercial 'mundializada'. Em 1104, seu porto global possu=ED mais de setenta barcos! G=EAnova financia os cruzados. Avan=E7a no Mediterr=E2neo Oriental. Chega ao mar Negro. A globaliza=E7=E3o estende as rela=E7=F5es de poder. Razias. Guerras. Comércio. A burguesia genovesa - comerciantes, armadores, banqueiros - unem-se contra sarracenos, pisanos, venezianos. Em jogo, o controle do Mediterr=E2neo, o mar mundial de ent=E3o. 1408. Nasce a Uni=E3o dos Bancos de Crédito de G=EAnova. O Banco San Giorgio. As primeiras casas banc=E1rias modernas. Dep=F3sitos. Cheques. Cartas de c=E2mbio. Seguros de barcos, cargas, bens. O eixo da globaliza=E7=E3o desloca-se para a Europa do Norte. G=EAnova envia galeras ao Atl=E2ntico, espia Portugal. A cidade produz e exporta profissionais do mar. Entre eles, Colombo: o her=F3i da globaliza=E7=E3o. Ironicamente, é exemplo do executivo moderno: especializado, prec=E1rio, oportunista, mundializado. Emigrando para aumentar o valor de seu saber, se oferece a Portugal e se vende =E0 Espanha. Os lusitanos tinham s=F3lidas rela=E7=F5es com G=EAnova. T=E3o parecido é o dialeto da cidade com a l=EDngua de Cam=F5es que os genoveses dizem orgulhosos serem os "portugueses" da It=E1lia. 1492. A super explora=E7=E3o das Américas acelera a mundializa=E7=E3o, consolida a centralidade atl=E2ntica, o decl=EDnio da gloriosa rep=FAblica mar=EDtima italiana. A Globaliza=E7=E3o n=E3o tem p=E1tria e n=E3o respeita tradi=E7=F5es!
Nova globaliza=E7=E3o Séculos mais tarde, as revolu=E7=F5es globais, burguesa, na Fran=E7a, em 1789, prolet=E1ria, na R=FAssia, em 1917. Vergado sob o peso das contradi=E7=F5es burocr=E1ticas, o Partido Comunista Italiano prossegue a luta pelo socialismo internacionalista, a globaliza=E7=E3o do trabalho. A mundializa=E7=E3o capitalista em crise produz a Primeira e, a seguir, a Segunda Guerra Mundial. G=EAnova, sempre presente. Durante a Guerra, forte resist=EAncia oper=E1ria e comunista ajuda a dobrar os camisas negras e pardas. Ao finalizar o conflito, o peito da cidade recebe estufado a Medalha de Ouro da Resist=EAncia. Suas =EDngremes ladeiras haviam sido lavadas pelo sangue generoso antifascista. Desde sempre, G=EAnova teve v=E1rios prefeitos progressitas, primeiro socialistas, logo, comunistas. Em meados de 1960, sob as bandeira vermelhas, genoveses protestaram contra o apoio do p=F3s-fascista Movimento Social Italiano ao governo democrata-crist=E3o, pondo fim ao primeiro e =FAltimo governo "preto e branco" italiano. Antes do atual! G=EAnova é também met=E1fora dos novos tempos. Um dos maiores portos do mundo. Cidade vértice do Tri=E2ngulo industrial italiano. Centro petrol=EDfero. Cora=E7=E3o de resist=EAncia oper=E1ria, sindical, pol=EDtica, cultural. Ligada ao mundo pelo seu porto, mantém forte cultura provincial. Anos 70. Crise. Infla=E7=E3o. Guerra Fria. Luta de massa nos pa=EDses imperialistas. América Latina, =C1sia, Oriente em fogo. O presidente franc=EAs conservador Giscard-d'Estaing prop=F5e criar clube privado dos pa=EDses capitalistas ricos: EUA., Jap=E3o, Alemanha, Fran=E7a e Inglaterra. Nasce o Clube de Paris, o Grupo dos 5. O G 5, para os =EDntimos! Mitterand, o novo presidente "socialista" franc=EAs, abre a porta do clube =E0 It=E1lia e ao Canad=E1. Nos anos do "milagre ", a It=E1lia tornara-se a quinta economia, na frente da Inglaterra, logo atr=E1s da Fran=E7a. Do G5 chega-se ao G7.
Milagre italiano S=E3o os anos da It=E1lia "self-made man". Ferrari Testarossa, United Collors, FIAT, Olivetti! Sob a chefia de Craxi, o Partido Socialista Italiano refestela-se no leito do poder. A noiva é a Democracia Crist=E3, velha rameira da pol=EDtica italiana. O primeiro governo "rosa" capitaliza as "vit=F3rias" do capital. Navegando nos mares do eurocomunismo, o PCI desmobiliza o operariado. H=E1 que apoiar o capitalismo it=E1lico. Ap=F3s, se far=E1 a distribui=E7=E3o do bolo! Era da Perestroika. Queda do bloco soviético. O PCI, maior partido comunista do ocidente, beija a lona eleitoral, levanta-se, mergulha de cabe=E7a na piscina social-democrata, na raia do PSI, tragado pelo ralo dos processos anti-corrup=E7=E3o. Com novo nome - Partido dos Democratas de Esquerda [PDS] -filia-se =E0 Internacional Socialista! Os esfor=E7os s=E3o recompensados. Em 1996, o PDS e a coaliz=E3o da Oliveira vencem as elei=E7=F5es! Finalmente s=F3s, com o poder! No governo, o ex-PCI, protagonista das grandes lutas hist=F3ricas, esquece tudo - inclusive a antiga batalha contra a entrada no G7. As desculpas s=E3o boas. O clube nunca fora t=E3o 'socialista'. Os "camaradas" da Terceira Via s=E3o cinco sobre sete: Clinton, Schroeder, Jospin, Blair, Chrétien. Participar n=E3o basta. Organizar um encontro é preciso! Nenhum "=F3leo" superar=E1 o da Oliveira como tempero da salada do capital! Urbis-s=EDmbolo da globaliza=E7=E3o, G=EAnova é escolhida para sediar a reuni=E3o de 2001, sob a presid=EAncia italiana, do agora G8, com a entrada da R=FAssia capitalista, pela janela. O s=EDmbolo do encontro, um barco do renascimento de velas ao vento. G=EAnova triste. As ren=FAncias sociais-democratas e as derrotas hist=F3ricas do socialismo sentem-se fortes na cidade feiticeira. Nova pobreza, novo racismo, nova criminalidade, nova explora=E7=E3o de imigrados. Forte e arrogante, a direita populista vencera as elei=E7=F5es regionais na Lig=FAria vermelha, hinterl=E2ndia da cidade mar=EDtima.
Cidade vermelha A escolha deve-se também =E0 cor pol=EDtica de G=EAnova, cidade de esquerda. Os rios de dinheiro destinados ao evento ser=E3o entregues a prefeitura amiga! Prop=F5e-se plano de interven=E7=E3o fara=F4nico. G=EAnova receber=E1 renovada os visitantes excelentes e as c=E2maras televisivas mundiais. Edif=EDcios, pra=E7as e ruas do Centro hist=F3rico s=E3o restaurados, sob a batuta do poderoso arquiteto genov=EAs Renzo Piano. Uma nova linha de metr=F4 atravessar=E1 a cidade antiga. As periferias oper=E1rias, os bairros pobres, os sub=FArbios dos imigrados s=E3o esquecidos. Os resultados s=E3o dram=E1ticos. Fere-se o mais extenso centro hist=F3rico europeu. Muitos edif=EDcios j=E1 haviam sido restaurados, quando das comemora=E7=F5es Colombianas de 92. S=E3o golpeados centenas de outros, conservados, devido =E0 falta de restauro! O centro hist=F3rico transforma-se em cart=E3o postal. Fachadas medievais s=E3o plastificadas. Plantam-se palmeiras e plantas ex=F3ticas do Egito pela cidade! Os gastos s=E3o de jogos ol=EDmpicos. A reuni=E3o, anti-democr=E1tica, durar=E1 tr=EAs dias! Ap=F3s cinco anos de pol=EDticas neoliberais, a Terceira Via italiana vai pra lona, nas elei=E7=F5es de 13 de maio 2001, derrotada pela "Casa das Liberdades" do mega-capitalista Silvio Berlusconi e seus aliado pr=F3-fascistas, separatistas e xen=F3fobos. Quem preparou a festa, n=E3o cortar=E1 o bolo. O G8 se realizar=E1 sob a batuta e o tac=E3o do novo governo. O cen=E1rio da Batalha de G=EAnova est=E1 posto.
* Greg=F3rio Carboni, 24, =EDtalo-brasileiro, trabalha e estuda em Mil=E3o, It=E1lia. | |
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